segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Tanto mar...

(Com a colaboração de Pedro Figueiredo)

Existem momentos memoráveis que nos vem ao tampo da garganta e nos traz lágrimas aos olhos. É evidente que o passado (essa idéia humana acerca do tempo) não tem o mesmo valor a todos; é puramente subjetivo. Porém, em determinados casos, a identidade que se firma entre pessoas de um grupo ou Sociedade fazem parte do imaginário popular.

Já lá vão os anos da Revolução dos Cravos em Portugal, contra o regime salazarista, e do Movimento das Diretas Já contra a Ditadura Militar brasileira. Entretanto, ainda há muito por fazer; os esquemas de poder e corrupção não mudam apenas através da troca do titular ou titulares dos cargos públicos, mas antes precisam ser alterados pela via da conscientização dos povos. E a mensagem mais verdadeira é também a mais simples; é aquela que toca nossos corações.


Por isso, rogo aos amigos portugueses para que continuemos a acalentar o sonho da emancipação de nossos povos; povos fraternos, tão iguais e, ao mesmo tempo, tão característicos. A despeito do Oceano que nos divide (uma linha tão real quanto imaginária), a língua que nos une é a mais poderosa arma contra qualquer tipo de opressão.

E para celebrar isto que penso e sinto, deixo aqui um fragmento de nossa amizade e fraternidade, na voz e violão de Chico Buarque.


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