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O caso é, sem dúvida, bastante interessante e merece algumas reflexões.
A primeira é que o prédio "invadido" é público; pertencendo à República, qualquer pessoa do povo pode lá entrar em dia de expediente, caso não esteja havendo nenhum evento previamente marcado, ou em situações de emergência ou perigo e etc.
A segunda está ligada à falsa representatividade dos políticos brasileiros e à falsa noção de soberania que existe por trás do exercício do Poder; as pessoas do povo não são bem-vindas quando estão em contato com os altos escalões do Governo, e isso se aplica não só à Presidência, como ao Congresso, Câmaras de vereadores, Prefeituras e assim por diante.
A terceira é o tratamento que a própria mídia dá ao caso; o agricultor, provavelmente faminto e desorientado é logo acusado de "invadir" o Palácio - talvez essa noção de que ele teria feito algo de errado está associada ao nome do prédio, um verdadeiro "Palácio", o habitáculo do "intocável Príncipe"...
Finalmente, custava explicar ao pobre cidadão que o Presidente não se encontrava no recinto, ou que não podia atendê-lo?
A primeira é que o prédio "invadido" é público; pertencendo à República, qualquer pessoa do povo pode lá entrar em dia de expediente, caso não esteja havendo nenhum evento previamente marcado, ou em situações de emergência ou perigo e etc.
A segunda está ligada à falsa representatividade dos políticos brasileiros e à falsa noção de soberania que existe por trás do exercício do Poder; as pessoas do povo não são bem-vindas quando estão em contato com os altos escalões do Governo, e isso se aplica não só à Presidência, como ao Congresso, Câmaras de vereadores, Prefeituras e assim por diante.
A terceira é o tratamento que a própria mídia dá ao caso; o agricultor, provavelmente faminto e desorientado é logo acusado de "invadir" o Palácio - talvez essa noção de que ele teria feito algo de errado está associada ao nome do prédio, um verdadeiro "Palácio", o habitáculo do "intocável Príncipe"...
Finalmente, custava explicar ao pobre cidadão que o Presidente não se encontrava no recinto, ou que não podia atendê-lo?
Quais são as verdadeiras ofensas por trás da atitude não só dos seguranças mas da mídia? Ora, são evidentes: mostram o autoritarismo das autoridades públicas, o distanciamento entre representantes e representados, a pouca instrução e credulidade do povo e a inexistência de um comprometimento dos Órgãos, funcionários e agentes públicos com os interesses dos menos afortunados. Imagino como seria a recepção de um empresário de paletó e gravata no mesmo "Palácio"...
Fontes:
Foto: Terra - Notícias/Brasil.
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