
Sabe qual é o problema? Não é só a corrupção, nem a falta de memória popular, nem o desinteresse, nem a malandragem... poxa. Não é nada disso! É uma coisa mais simples, mais óbvia e palpável. É algo como: 40 milhões de pessoas que passam fome, mais ou menos 1 milhão de pessoas que são "proprietárias do Brasil" e 148 milhões de paspalhos que não sabem o quê fazer.
Imagino que a imagem dos miseráveis seja tão aterradora que consiga conter qualquer insurreição - e isso não só no Brasil, mas em qualquer país. Olhar uma pessoa "dobrada de fome" (como uma imagem que vi) dói no orgulho próprio de qualquer pessoa - sabemos que somos responsáveis por aquela "imagem". Quando interiorizamos a dor de alguém, é como se a vivêssemos. O que ocorre nessa "experiência sensitiva"? Ao invés de ajudarmos, queremos estar o mais distante possível daquela situação? Temos que trabalhar e cuidar "dos nossos familiares" (primeiro o meu!), tentando evitar a imagem da fome (um fantasma que nos assombra)?

Meus amigos, nós não fomos enganados. Nós nos enganamos, o que é diferente. Somos tão culpados como eles. Se você chegou até este ponto no texto e o compreendeu, é porque você não está entre os 40 milhões de miseráveis. Entretanto, é um dos idiotas, como eu, que não sabem o que hão de fazer.

Escândalo: descrédito causado por conduta irreligiosa/ímpia (1581, francês medieval).
pelo menos o governo Lula não esconde os escândalos como os outros faziam! quantos escândalos ficaram debaixo da mesa ou dentro de uma gaveta no Brasil? podem até ser corruptos, mas deixam a polícia federal investigar os casos.
ResponderExcluirSão todos uns sem vergonha!!!!! Culpa do povo que não sabe escolher!!
ResponderExcluirMário.
O governo Lula conseguiu bater o record de escandalos antes de terminar o segundo mandato.
ResponderExcluirRose
O governo Lula deve ser analisado pela categoria da castração (Lacan). É uma pessoa de origens humildes que atingiu o Poder, com apoio popular, mas sem se desligar das origens coloniais que dirigem o Brasil.
ResponderExcluirAinda não foi dessa vez.
Mas seria o caso devolver o Poder as suas origens oligárquicas/familiares históricas? Essa é uma questão a ser estudada!