A maioria das pessoas costuma creditar "todos os problemas do mundo" aos E.U.A e ter, ao mesmo tempo, uma visão romântica da Europa. Essa visão é tão enganosa quanto aquela que atribui ao Brasil a pecha de paraíso na Terra. A Europa sempre foi palco de desgraças sociais, e as piores delas sempre foram o racismo e a xenofobia.
Uma doutrina racista é toda crença na superioridade de uma raça sobre todas as outras; se apenas uma raça encontra-se no cume hierárquico, ela deve ser preservada, seja através da eliminação de todas as outras, seja através da endogamia racial. A xenofobia (xénos, estrangeiro + phob, r. de phobein, ter aversão) é a aversão que uma pessoa ou um determinado grupo tem em relação a pessoas estrangeiras. São dois fenômenos diversos, porém estão relacionados à noção de grupo (sentimento de pertença e/ou identidade, conforme o caso); são reflexos da concepção sistemática de Sociedade, embora não se possa afirmar se pertencem exclusivamente às concepções organicistas ou mecanicistas. O certo é que o racismo é um sistema de crença e a xenofobia uma sociopatia.
O receio das autoridades comunitárias da União Européia (U.E.) em relação ao racismo fez com que os representantes governamentais europeus criassem o Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia (atual Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia). Esse órgão comunitário tem a função de mapear, fiscalizar e reportar os casos de xenofobia e racismo, ajudando a U.E. a traçar estratégias políticas para conter o avanço desses sentimentos no território europeu. Isso porque a U.E. precisa incentivar a emigração para seu território - vez que sua mão-de-obra e número de jovens decrescem todos os anos. Além do mais, a livre circulação de pessoas e fatores de produção no espaço comunitário (um dos pilares da integração européia) pode ser afetada, na medida que a xenofobia impeça que trabalhadores dos países semi-periféricos (do Leste Europeu) se desloquem às grandes capitais européias em busca de trabalho.
Seja como for, a Europa não é (e nunca foi) um "paraíso social". O espaço de tolerância que aqui pode existir depende sempre do limitado contato dos povos nativos com os estrangeiros. O certo é dizer que aqui existe de tudo. Porém, o mais certo é dizer que sempre existe mais calor humano quando é maior o respeito mútuo entre os indivíduos.
O receio das autoridades comunitárias da União Européia (U.E.) em relação ao racismo fez com que os representantes governamentais europeus criassem o Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia (atual Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia). Esse órgão comunitário tem a função de mapear, fiscalizar e reportar os casos de xenofobia e racismo, ajudando a U.E. a traçar estratégias políticas para conter o avanço desses sentimentos no território europeu. Isso porque a U.E. precisa incentivar a emigração para seu território - vez que sua mão-de-obra e número de jovens decrescem todos os anos. Além do mais, a livre circulação de pessoas e fatores de produção no espaço comunitário (um dos pilares da integração européia) pode ser afetada, na medida que a xenofobia impeça que trabalhadores dos países semi-periféricos (do Leste Europeu) se desloquem às grandes capitais européias em busca de trabalho.
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Achei muito interessante esse tópico do blog, que foi de muita importancia para minha pesquisa. As informações são muito BOAS!!!
ResponderExcluirValew!
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ResponderExcluirValew!!