[Em comemoração às pessoas de "moral mais elavada" (sic)... essas que se alimentam da carcaça dos outros...]Deixemos as diferenças anatômicas de lado... são banais.
O que poderia pensar um rato, se pensasse em algo? E se, dentre os primatas, algum de nós realmente pensasse? O que nos classificaria, no esquema biológico que diferencia as espécies?
1) Um rato percebe que suas melhores opções estão sempre ao alcance dos sentidos. Um ser humano sabe que algumas opções custam-lhe caro, mas arrisca-se. Mas um rato também se arrisca a capturar um pouco de queijo, e um ser humano, muitas vezes, limita-se aos seus sentidos.
2) Um ser humano cria, diversifica. Um rato segue padrões, traça rotas seguras. Nisso também se confundem ambos. Embora o roedor não possa criar fantásticas engonhocas, ele utiliza seus dons naturais para buscar novas fontes de alimento e garante sua sobreviência. De forma análoga, muitos homo sapiens insistem em padrões de comportamento que apresentam soluções "seguras" - pura ficção moral.
3) Um ser humano mantém-se firme às convicções que tem, mas não se aliena de seus sonhos. Um rato não tem convicções e não tem grandes objetivos além de procriar e aproveitar os restos de um banquete - embora algumas pessoas também assim procedam!
E aí está a grande diferença entre os ratos e os seres humanos: sonhar. O que deve prevalecer, então? O sonho ou a vil realidade? A práxis ou a utopia? E quem foi que disse que a utopia não pode se converter em práxis?
(Resposta: apenas o mais tacanho e alienado dentre os mortais acredita somente na práxis).
E aí está a grande diferença entre os ratos e os seres humanos: sonhar. O que deve prevalecer, então? O sonho ou a vil realidade? A práxis ou a utopia? E quem foi que disse que a utopia não pode se converter em práxis?
(Resposta: apenas o mais tacanho e alienado dentre os mortais acredita somente na práxis).
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